Renuka do Brasil deve propor venda de usina para pagar credores

A Renuka do Brasil, pertencente à indiana Shree Renuka Sugars e que está em recuperação judicial desde outubro de 2015, deve propor a venda de uma de suas unidades industriais em São Paulo para ser incluída em um novo plano de recuperação judicial. A companhia está há dois meses em negociações com os credores para acertar o pagamento de uma dívida de R$ 2,3 bilhões. 
Renuka do Brasil
A alternativa, levantada inicialmente por parte dos credores, foi apresentada na última assembléia aos demais credores em assembleia geral. A assembleia foi suspensa para que essa possibilidade seja discutida com mais profundidade nos próximos dias e incluída em um novo plano a ser votado em uma nova assembleia, que foi marcada para 26 de julho.

A unidade que pode se transformar em uma unidade produtiva isolada (UPI) e ser alienada é a usina Madhu, localizada no município paulista de Promissão, que está operando nesta safra. O valor da planta ainda deverá ser estudado nos próximos dias. Porém, como o tempo para a nova assembleia é curto, não há garantias de que o novo plano seja apresentado antes do dia 26.

Se a alienação da usina Madhu for acertada, a prioridade da Renuka será utilizar o valor levantado para pagar os credores que têm a maior parte da dívida da companhia, como bancos fornecedores, afirmou Tony Rivera, diretor jurídico da companhia, ao Valor. Já os débitos com credores trabalhistas e pequenas e médias empresas seriam pagas preferencialmente em dinheiro.

Com a venda da planta de Promissão, a Renuka do Brasil passaria a administrar somente a usina Revati, localizada em Brejo Alegre (SP).

VALE DO IVAÍ -  
Além da Renuka do Brasil, também está em recuperação judicial a Renuka — Vale do Ivaí, que administra duas usinas no Paraná e tem uma dívida de R$ 709,4 milhões. O plano de recuperação foi aprovado em assembleia em junho, mas uma das quatro classes de credores, que tem garantia real, não votou pelo plano. Mesmo assim, há expectativa de que o juiz homologue o plano mesmo sem a aprovação dessa classe de credores, já que a proposta teve aceitação de 75%.

Com informações da Revista Valor.
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